Em qualquer caso de suspeita de perda auditiva, é indispensável a avaliação de um médico otorrinolaringologista.
Posteriormente, o paciente deverá ser encaminhado para a realização dos exames audiológicos, geralmente realizados por um Audiologista.
Bébé
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não acorda com barulhos fortes, bater com porta;
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não vira a cabeça quando o chamam.
Criança
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não forma frases simples por volta dos dois anos;
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aumenta o volume dos equipamentos de som, rádio, TV;
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não consegue localizar de onde vem o som;
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procura contacto visual para comunicar;
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tem dificuldades na aprendizagem;
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está desatento ou falta de concentração;
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troca fonemas na escrita ou na fala.
Adulto e idoso
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dificuldade de perceber o que é dito;
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ouve TV e rádio em volume muito alto;
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apresenta secreção no ouvido;
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relata barulho ou zumbido no ouvido;
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isolamento;
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fala muito alto.
O que causa a perda de audição?
Quando você ouve alguma coisa, seja um alarme de carro ou um cão a ladrar, o som viaja através da abertura do seu ouvido externo e faz o seu tímpano vibrar.
Três pequenos ossos no seu ouvido médio transportam essa vibração para a cóclea: a estrutura em forma de concha do seu ouvido interno. A vibração estimula as células ciliadas, que criam uma corrente elétrica no nervo auditivo. Essa corrente transmite o som via impulsos nervosos para o seu cérebro, onde ele é processado em ruído, como o som do alarme de um carro ou o som do latido de um cachorro.
Nomes alternativos: surdez, audição reduzida, perda de audição.
Definição: Incapacidade total ou parcial para ouvir sons num ouvido, ou em ambos os ouvidos.
Considerações gerais: A prevenção da perda auditiva é mais eficaz que o tratamento.
Uma redução leve da audição, especialmente para sons de alta frequência, é normal após os 20 anos.
Determinado grau de surdez nervosa (ou perda de audição) afecta 1 em cada 5 pessoas até os 55 anos.
Aparece gradualmente e raramente termina em surdez total. (Veja perda da audição causada pelo envelhecimento).
Pessoas idosas podem, algumas vezes ser suspeitas erradamente, devido aos problemas auditivos, de doença de Alzheimer ou outros problemas neurológicos.
Os problemas auditivos podem ser a causa do desenvolvimento lento da fala nas crianças.
Existem muitas causas para a perda auditiva, podendo ser agrupadas de diversas maneiras.
Uma delas divide as causas em 4 categorias.
Perda Auditiva de Condução
Perda Auditiva Neurosensorial
Perda Auditiva Mista
Perda auditiva neural ou retrococlear
Causas comuns:
Genéticas:
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osteogénese imperfeita;
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síndrome de leopardo (lentigos múltiplos);
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otosclerose;
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displasia ectodérmica do tipo Robinson;
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síndrome de Cockayne;
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síndrome de Bjorn pili torti e surdez;
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síndrome da sinostose múltipla;
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síndrome de Hunter;
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síndrome otopalatodigital de Taybi;
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nefrite hereditária;
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síndrome de Mohr;
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síndrome de Hurler;
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síndrome de Waardenburg;
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síndrome de Kartagener;
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síndrome da displasia frontometafisiária;
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síndrome de Morquio;
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Trissomia 13 S;
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síndrome de lentigo múltiplo;
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síndrome de Treacher Collins;
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síndrome de Stickler.
Congénitas:
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síndrome de rubéola;
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atresia congénita do canal auditivo externo;
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citomegalovírus congénito;
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fístula perilinfática congénita;
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efeitos fetais de metil mercúrio;
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efeitos fetais da deficiência de iodo;
Infecciosas:
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meningite;
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caxumba;
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sarampo;
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otite média;
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febre escarlatina;
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interrupção dos ossículos;
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otite adesiva.
Ocupacionais:
Qualquer ocupação com exposição crónica, diária e contínua a ruídos altos pode causar perda auditiva por causa da lesão do nervo terminal.
Maior atenção às condições no ambiente de trabalho reduz em grande parte a probabilidade de perda auditiva relacionada ao trabalho (veja perda auditiva ocupacional).
Traumáticas:
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perfuração traumática do tímpano;
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fractura craniana (osso temporal);
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trauma acústico como o produzido por explosões,
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fogos-de-artifício, armas de fogo,
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concertos de rock e fones de ouvido;
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barotrauma (diferenças de pressão).
Tóxicas:
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antibióticos aminoglucosídeos;
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ácido etacrínico oral;
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aspirina
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cloroquina;
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quinidina.
Envelhecimento:
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perda auditiva relacionada ao envelhecimento (presbiacusia).
Outras:
Perda auditiva temporária (ou às vezes permanente)
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acumulação de cera no canal auditivo;
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corpo estranho alojado no canal auditivo;
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lesão cefálica;
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alergia;
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obstrução das trompas de Eustáquio;
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tímpano perfurado ou cicatrizado;
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infecções de ouvido (otite externa) crónica, otite média crónica, otite externa maligna);
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reacção a medicamentos como os aminoglucosídeos, a cloroquina e a quinidina.
Obs.: Pode haver outras causas para este problema, esta lista não menciona todas elas e a sua apresentação não está em ordem de probabilidade.
As causas destes sintomas podem incluir, indiferentemente, doenças e medicamentos, além disso, essas causas podem variar com base na idade e sexo da pessoa afectada, assim como nos aspectos específicos do sintoma como: características, evolução, factores agravantes, factores atenuantes e queixas associadas.
Utilize a opção Análise de Sintomas para explorar as explicações possíveis para a ocorrência deste distúrbio, seja isolado ou combinado com outros problemas.
Normalmente, o ouvido humano é incrivelmente sensível a uma grande variedade de actividades acústicas, as quais são processadas através do ouvido, do sistema nervoso e do cérebro no que conhecemos como som.
Há diversos factores pelos quais a capacidade auditiva humana diminui.
O ouvido é um delicado instrumento que pode deteriorar ou simplesmente desgastar-se com o tempo.
O ouvido é composto por três partes: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno.
O ouvido externo consiste da aurícula (ou pavilhão) e do canal, a aurícula o som entra pelo canal, o que ajuda a proteger o tímpano e aumentar o volume de certos timbres (ou tons) que são importantes para a compreensão da fala.
Separando o ouvido externo do ouvido médio está o tímpano ou membrana timpânica.
O tímpano está ligado ao ouvido médio através de três pequenos ossos conhecidos como martelo, estribo e bigorna, estes ossinhos servem para passar as vibrações do tímpano para a base do estribo na cóclea, ou caracol, e ao mesmo tempo para amplificar e intensificar o movimento.
O ouvido médio também tem conexão com o nariz e a garganta através da trompa de Eustáquio.
Quando o som não pode ser transmitido normalmente através do canal auditivo e/ou do ouvido médio para a cóclea, temos um caso de deficiência auditiva condutiva, acumulação de cera no ouvido e tímpanos perfurados são duas causas típicas deste tipo de perda auditiva, outro factor pode ser defeito ou problema nos ossinhos do ouvido.
As vibrações sonoras são transmitidas à cóclea, localizada na parte interna do ouvido, activando pequenas células ciliadas, estas células transformam as vibrações em impulsos nervosos, os quais são captados pelo nervo acústico e enviados ao cérebro.
O ouvido interno é muito frágil e vários problemas podem ocorrer.
Exposição a altos sons pode danificar as células ciliadas de forma que o sons não podem ser convertidos em impulsos nervosos e transmitidos ao cérebro.
Doença no ouvido, vírus e infecções podem danificar o ouvido interno, a velhice também pode ser outro factor.
As células ciliadas assim como os condutores nervosos podem deteriorar-se, impedindo que os sinais do ouvido cheguem ao cérebro, a estes tipos de problemas denominamos deficiências auditivas Neurosensoriais.
As perdas neurosensoriais afectam a sensibilidade sonora assim como a habilidade de diferenciar os sons, sendo assim, palavras individuais podem parecer incompreensíveis durante uma conversa.
As perdas auditivas causadas por factores condutivos e Neurosensoriais são conhecidas como perdas mistas ou combinadas.
Não importa a natureza do seu problema auditivo, um Audiologista poderá conduzir um diagnóstico para avaliar a sua perda auditiva e recomendar o tratamento mais adequado.
O exame é rápido e normalmente dura menos de uma hora!
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